Sou negro
Endógeno do gueto
Guerreiro desde cedo
Driblando o preconceito.
Sou negro
Sentir na pele o racismo
Às vezes o peito ferido
Choro lágrima de sangue.
Sou negro
E não fujo da batalha
Mato um leão por dia
Para não morrer na vala.
Sou negro
Meus avós foram escravos
Lutaram anos e mais anos
Contra opressor covarde.
Sou negro
Não temo o perigo
Sempre de cabeça erguida
Vou trilhando meu caminho.
Sou negro
E já fui descriminada
Trago comigo o gingado
Dos meus antepassados.
Sou negro
Por fora e por dentro
E ando sempre atento
Driblando o preconceito.
Fuzzil
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