Da veias D’África o negro saiu
Deixando pra trás mulheres e crianças
Os quais jamais os veria outra vez
Na sua bagagem apenas lembranças
De um tempo que não volta mais
Pra terras distantes em mares navegou
Caminhos abertos em alto mar
Feridas na alma
Pra não mais fechar
Presos e acorrentados
Muitas lágrimas e gemidos
Açoitados e castigados
Nas senzalas machucados e feridos
Hoje luto por igualdade
Nas senzalas da sociedade
Porque sou cidadão
Quero liberdade.
de Cledineia Carvalho Santos
Jaguaquara - BA -
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2 comentários:
Olá,
Fico lisongeada em vê meu poema postado em um blog tão importante e sério.
Atenciosamente,
Cledineia carvalho santos
Cledineia Carvalho Santos
Muito axé e seja bem vida em nosso blog.
Jeguedê.
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