quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sou negro, quero liberdade

Da veias D’África o negro saiu
Deixando pra trás mulheres e crianças
Os quais jamais os veria outra vez
Na sua bagagem apenas lembranças
De um tempo que não volta mais


Pra terras distantes em mares navegou
Caminhos abertos em alto mar
Feridas na alma
Pra não mais fechar


Presos e acorrentados
Muitas lágrimas e gemidos
Açoitados e castigados
Nas senzalas machucados e feridos


Hoje luto por igualdade
Nas senzalas da sociedade
Porque sou cidadão
Quero liberdade.


de Cledineia Carvalho Santos
Jaguaquara - BA -

2 comentários:

Cledineia Carvalho Santos disse...

Olá,
Fico lisongeada em vê meu poema postado em um blog tão importante e sério.
Atenciosamente,
Cledineia carvalho santos

Jaguedê disse...

Cledineia Carvalho Santos

Muito axé e seja bem vida em nosso blog.

Jeguedê.