Mas através dos poucos documentos conhecidos é possível saber que a maior quantidade de escravos era de origem de Luanda e Benguela.
Os capoeiristas sempre falam em capoeira Angola quando querem distingui-la da capoeira Regional.
Segundo alguns historiadores, a capoeira teve sua origem na chamada dança das marradas ou dança das Zebras até hoje em Angola.
Como dança não possuía nada de luta, ofensiva e defensiva, apenas festividade, ludicidade e folguedo eram esses o significado do cerimonial ritualizado.
A segunda informação sobre a palavra capoeira, tem como base a espécie de cesto em que se colocam galinhas, denominado capoeira. Enquanto os escravos, que transportavam as capoeiras de galinhas esperavam abrir o mercado, divertiam-se com brincadeiras e destreza.
A outra informação vem diretamente ligada ao próprio escravo. O escravo era exercitado numa espécie de dança a qual usava movimentos atléticos simulando golpes de uma luta. Durante a noite os escravos mais exercitados conseguiam se refugiar e se escondiam nas matas virgens mais próximas das senzalas.
Ao amanhecer, os capitões-do-mato saíam em busca dos escravos fugidos e eram surpreendidos pelos escravo rebeldes que saíam para a capoeira, mata que sucede à mata virgem que foi roçada, onde se travavam lutas e combates corpo-a-corpo nas quais os brancos captores se viam indefesos perante aquela nova forma de luta. No Brasil, os escravos indefesos e oprimidos pelas armas e chibatas dos senhores de engenho se entregavam ardorosamente aos cultos religiosos e danças litúrgicas exaltando o sentido de liberdade. O ritmo bárbaro dos instrumentos da percussão, aliados aos seus cânticos acres e misteriosos, exacerba-lhes as gesticulações, exagerava-lhes os saltos, exercitava-os na ginga do corpo, dotando-os de extraordinárias mobilidades, excepcional destreza e surpreendente velocidade de movimentos numa dança estranha, até então dança das Zebras.
E, no laboratório da natureza, os simples gestos se transformam em movimentos de ataque e defesa diante dos olhos de seus opressores, que apenas observam, pois dança de escravo não merecia maior atenção. Enquanto dançavam, os escravos se adestravam na arte da simulada luta utilizando-se somente das armas que o próprio corpo podia lhes oferecer : pernas, braços e cabeça. A capoeira nascia, como forma de liberdade e dignidade de um povo.
Fonte: www.gingamineira.hpg.com.br
Os capoeiristas sempre falam em capoeira Angola quando querem distingui-la da capoeira Regional.
Segundo alguns historiadores, a capoeira teve sua origem na chamada dança das marradas ou dança das Zebras até hoje em Angola.
Como dança não possuía nada de luta, ofensiva e defensiva, apenas festividade, ludicidade e folguedo eram esses o significado do cerimonial ritualizado.
A segunda informação sobre a palavra capoeira, tem como base a espécie de cesto em que se colocam galinhas, denominado capoeira. Enquanto os escravos, que transportavam as capoeiras de galinhas esperavam abrir o mercado, divertiam-se com brincadeiras e destreza.
A outra informação vem diretamente ligada ao próprio escravo. O escravo era exercitado numa espécie de dança a qual usava movimentos atléticos simulando golpes de uma luta. Durante a noite os escravos mais exercitados conseguiam se refugiar e se escondiam nas matas virgens mais próximas das senzalas.
Ao amanhecer, os capitões-do-mato saíam em busca dos escravos fugidos e eram surpreendidos pelos escravo rebeldes que saíam para a capoeira, mata que sucede à mata virgem que foi roçada, onde se travavam lutas e combates corpo-a-corpo nas quais os brancos captores se viam indefesos perante aquela nova forma de luta. No Brasil, os escravos indefesos e oprimidos pelas armas e chibatas dos senhores de engenho se entregavam ardorosamente aos cultos religiosos e danças litúrgicas exaltando o sentido de liberdade. O ritmo bárbaro dos instrumentos da percussão, aliados aos seus cânticos acres e misteriosos, exacerba-lhes as gesticulações, exagerava-lhes os saltos, exercitava-os na ginga do corpo, dotando-os de extraordinárias mobilidades, excepcional destreza e surpreendente velocidade de movimentos numa dança estranha, até então dança das Zebras.
E, no laboratório da natureza, os simples gestos se transformam em movimentos de ataque e defesa diante dos olhos de seus opressores, que apenas observam, pois dança de escravo não merecia maior atenção. Enquanto dançavam, os escravos se adestravam na arte da simulada luta utilizando-se somente das armas que o próprio corpo podia lhes oferecer : pernas, braços e cabeça. A capoeira nascia, como forma de liberdade e dignidade de um povo.
Fonte: www.gingamineira.hpg.com.br
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